Dr. Pablo Vinícius explica como se dá o comportamento das pessoas que cometem ataques na internet.
Discursos de ódio são cada vez mais comuns, principalmente, nas redes sociais e os adolescentes são os que mais sofrem. O Aqui na Band desta quarta-feira, 6, convidou especialistas para tirar as dúvidas sobre como as vítimas podem proceder juridicamente e explicar esse comportamento.
“São pessoas que sentem prazer, que se satisfazem a partir do momento que você não está bem. Isso é uma estrutura perversa de personalidade que, inclusive, faz parte do quadro de psicopatia, o psicopata também é perverso e muito mais, claro. Então, muitos haters, todos eles, para ter prazer na sua dor, no mínimo, são perversos”, afirmou o psiquiatra Pablo Vinícius.
O psiquiatra disse ainda que esses ataques podem desencadear outros estímulos como o suicídio. E adolescentes são os mais suscetíveis a sofrerem com os discursos de ódio.
“É o cyberbullying, que a gente tem falado. Inclusive, esse índice de três vezes o risco maior de suicídio, é uma pesquisa feita em adolescentes, vítimas de cyberbullying. Duas vezes mais depressão, três vezes mais quadros de pânico, insônia”, disse o psiquiatra.
O advogado Dr. Márcio Chaves indicou em qual momento a vítima pode dar entrada em um processo jurídico “Quando isso está te afetando diretamente, quando você não consegue conviver e executar a sua rotina”, disse “Muitas vezes você vai ter que separar o que realmente está incomodando ao ponto de querer propor uma medida judicial”, concluiu.